terça-feira, 11 de dezembro de 2018

UMIDADE DO AR E MUDANÇAS DE TEMPERATURA

Hoje venho conversar com vcs sobre um assunto interessante e informativo para muitos donos de calopsitas e também outros pets.

A UMIDADE DO AR E MUDANÇAS DE TEMPERATURA.

Com a baixa temperatura o tempo pode ficar mais seco, sendo assim nossos anjos de penas e pêlos podem desenvolver crises respiratórias, alergias, rouquidão e olhos ressecados. Devido a queda de umidade do ar.

A umidade baixa do ar, que se intensifica durante o outono e o inverno, fatores que nos ultimos anos nos têm mostrados mudanças repentinas e severas, já é conhecida por gerar e até agravar crises alérgicas, asmas, rinites e uma série de problemas respiratórios nos seres humanos, mas assim como nós os nossos anjos também sofrem com estas doenças. De acordo com estudos veterinários, o tempo seco afeta os bichos, pois eles precisam da umidade do ar para realizar trocas gasosas. Com essa alteração e muitas vezes mudanças bruscas, esse processo de troca fica forçado e eles acabam lesando as vias respiratórias da narina até chegar aos pulmões.

Este tipo de problema não é exclusivo de nenhuma espécie, porém, cães e aves são os que mais sofrem com o tempo seco, principalmente os cães das raças com focinhos curtos.

Os sintomas dos problemas respiratórios causados pela baixa umidade não são difíceis de serem identificados. Quem conhece e observa sempre seu animal de estimação consegue facilmente identificar a respiração anormal, se existe secreção nasal, quando ele aparentam estar sempre cansado. Além disso, demonstram ter perda de apetite, aumento de ingestão de água, tosse, espirros. As aves quando ficam muito com o bico aberto e leve rouquidão também é um sinal de que algo não vai bem.

As narinas das aves são pequenas e delicadas, podem ficar entupidas ou ressecadas fazendo com que a respiração fique anormal. Alguns tutores acham ser um "resfriado", mas não é. A dificuldade de respirar que geralmente vem com a baixa umidade do ar para animais mais sensíveis a essa alteração pode provocar problemas respiratórios sérios.

É comum também nesta época do ano observarmos vários animais com olhos avermelhados e ressecados, como outra consequência da baixa umidade do ar. Nos casos dos olhos ressecados, os animais podem acabar ferindo o olho ao coçar e contraindo bactérias.

Recomendações:

É de extrema importância que o tutor de uma ave ou pet de estimação, assim que notar alguma das características mencionadas, é preciso levá-lo até um médico veterinário. Pode a ser algo simples, mas não cabe nestes casos esperar muito, pois pode acabar virando pneumonia ou até um problema cardíaco.

Para melhorar a respiração dos animais, alguns veterinários indicam o uso de um umidificador comum, ligado diariamente em nível baixo. Ajuda também as aves que apresentam leve rouquidão matinal. Porém, há casos em que nebulização ou uso de medicamentos sejam indicados, nestes casos principalmente em aves NÃO AUTO MEDIQUE, POIS PODE COLOCAR EM RISCO DE ÓBITO. O sistema respiratório das aves é complexo e não cabe achismos em diagnóstico.

Algumas aves neste período estão passando pela muda que antecede o inverno, o que para algumas aves é um momento de se ter cuidado com a imunudade e bactérias oportunistas.

Evitar reprodução, postura e nascimento de filhotes também é um caso a ser avaliado, pois cada vez mais as alterações de temperatura desta época do ano estão causando óbito dos pais e filhotes por problemas diversos gerados pelas baixas temperaturas.

Para olhos ressecados, a umidificação do ar também resolve o caso, mas em alguns casos específicos o médico veterinário pode indicar uso de algum colírio ou simplesmente lavagens com soro fisiológico.

Na segunda quinzena do mês de junho o tempo tende a ficar ainda mais seco e frio, final de outono e início de inverno. Já mencionamos dicas de cuidados com nossas aves no período de inverno, onde as massas polares que vêm pela frente fazem as chuvas diminuírem, a umidade cair e o ar ficar mais seco afetando a saúde de muitas aves e pets. 
Fiquem atentos.
Lembre se sempre: Consulte sempre seu veterinário de confiança!

Renata Martins.
Rio de Janeiro/2018

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