segunda-feira, 16 de setembro de 2019

Cuidados no calor

Cuidados no calor 

Com a chegada de temperaturas mais altas, devemos ter preocupações redobradas com os efeitos do calor nas nossas calopsitas. Neste período também, é considerado período de reprodução em muitos criatórios. Onde elas gastam muita energia e acabam ficando ainda mais sensíveis. 

Para poder lhe ajudar a proporcionar à sua ave um verão mais fresco e confortável, citamos alguns cuidados que vão ajudar muito no bem estar delas nesta fase. 

Horário de banho de sol, antes das 10h da manhã ou após as 16h. Local sem vento e não deixar a gaiola inteira exposta ao sol procure deixar uma parte dela na sombra para que caso sua calopsita não se sinta confortável exposta diretamente ao sol, ela pode ficar na parte sem exposição direta. 

Quando a temperatura aumenta um dos fatores mais importantes é o cuidado com o ambiente e a higiene do local, pois este se torna propício ao aparecimento de insetos, bactérias e mosquitos. Neste caso manter a gaiola sempre limpa e o local onde ela fica sem restos de comida ou dejetos (fezes e urina), além de cuidados com a alimentação e tempo de exposição de alimentos frescos (frutas, legumes e verduras). Verifique sempre que os alimentos frescos estão devidamente lavados e em boas condições. 

Deixe sempre um recipiente não fundo caso sua calopsita goste de tomar banho ou em determinados momentos utilize um borrifador. Verifique várias vezes se a sua ave tem água fresca e limpa para beber.

Controle de temperatura no interior da casa 

O uso do ar condicionado, não é propriamente contra indicado, mas nunca coloque a sua calopsita próxima do ar. Se ficarem muito tempo expostas ao frio poderão adoecer. Programe o ar condicionado para uma temperatura ambiente normal e constante. Utilizar um recipiente com água ajuda a manter a umidade natural do ar. 

Caso você não use ar condicionado e a sua casa é muito quente neste período, há um conjunto de ações que podem ajudar a minimizar o calor e manter um ambiente arejado. 

- Fechar as cortinas em todas as divisões da casa mesmo àquelas onde a sua ave não se encontra; 

- Evitar desenvolver atividades que produzam calor (cozinhar, passar roupa e etc.) nos períodos mais quentes do dia no local onde sua calopsita fica; 

- Ao cair da noite, quando começa a baixar a temperatura, abra as janelas e cortinas para que entre uma leve corrente de ar que seja possível refrescar a casa. Se em suas janelas não tem tela de proteção não deixe sua calopsita solta neste momento, pois ela pode fugir; 

- Retirar a cobertura da gaiola da sua ave para que haja alguma ventilação. Caso seja um hábito de sua calopsita dormir com a gaiola coberta use um lençol fino e deixe uma fresta aberta para a circulação de ar; 

- Afaste a gaiola das janelas ou de locais que possam ser atingidos diretamente pelo sol nos horários indevidos (Das 10h às 16h). 

Mesmo com tantos cuidados ainda assim precisamos estar atentos, algumas calopsitas demonstram maior sensibilidade ao calor, se apresentando na maior parte do tempo com o bico aberto e com as asas abertas, neste caso você precisa agir e proporcionar a ela um ambiente mais fresco e hidratação oral (não forçada, deixe disponível). Caso o estado permaneça, mesmo com os cuidados citados, você deverá observar outros fatores, pois o estado de sua Calopsita pode ser crítico e estar desidratada (que não reage, a cor da urina é muito clara, etc.) não fique na dúvida, não hesite procure imediatamente um veterinário de sua confiança.

Renata Martins


domingo, 15 de setembro de 2019

Transgênicos

Hoje uma de nossas administradoras Juliana Cançado levantou uma questão interessante:

ALIMENTOS TRANSGÊNICOS



Transgênicos= Diz-se de ou organismo que contém um ou mais genes transferidos artificialmente de outra espécie.

Atualmente a alimentação exclusiva com extrusada para calopsitas (outros pets também) vem sendo amplamente defendida, mas grande maioria das marcas disponíveis identifica o produto com o T. de TRANSGÊNICO.

Vc sabe o que é alimento transgênico? 


Infelizmente acredito que todas as rações extrusadas e algumas misturas de sementes possuam transgênicos.

É um mercado que gera milhões em todo o mundo na criação de animais de diversas espécies, incluindo as de abate e produção.

Tentar algo para impedir ou boicotar a comercialização dificilmente seria uma causa vitoriosa (infelizmente).

Diante desta questão o que podemos perceber é o quanto é importante CUIDADOS com outros fatores na vida de nossas aves, o oferecimento diversificado de alimentos (Dentro dos que são liberados para cada espécie) e me atrevo a dizer demais pets.

O que vc acha que podemos fazer para tentar amenizar tal fato e/ou possível dano?

Deixe um comentário 💬

Símbolos que identificam os produtos. Fique atento!

O objetivo desta postagem é INFORMAR.

Renata Martins.


domingo, 21 de julho de 2019

TEFLON - Perigo mortal

O Perigo do teflon 


Politetrafluoretileno (PTFE) 

As intoxicações em aves domésticas, como papagaios, periquitos, agapornes, ring necks e calopsitas, são mais comuns do que muitos imaginam, principalmente por serem animais ativos e curiosos. 

Desta forma, por um segundo de descuido do dono, os animais podem ingerir, inalar ou absorver produtos (via percutânea) sofrendo sérias consequências por serem mais frágeis do que os mamíferos. 

O Teflon é um composto antiaderente. É constituído por polímeros de fluorocarbono, especialmente o politetrafluoretileno (PTFE). Vem sendo muito utilizado devido a grande praticidade na limpeza e por dispensar o uso de gordura no preparo de alguns alimentos. Além de evitar que compostos metálicos que constituem panelas contaminem os alimentos. 

Alguns utensílios, além das panelas também podem ter o teflon na composição. São exemplos: ferro de passar roupas, sanduicheiras, pranchas de cabelo, churrasqueira elétricas e chapas manta para churrasqueiras, verifique sempre a composição antes de utilizar perto de aves. 

Outro tipo de composto presente no teflon é o ácido Perfluorooctanico (PFOA), é um produto considerado como possível carcinogênico e capaz de causar malformações congênitas em animais. 

Como ocorre a intoxicação: 

Altas temperaturas (acima de 260ºC) Por tempo prolongado podem danificar o teflon, comprometendo a integridade do revestimento e aumentando a chance de ter tanto o PTFE quanto o componente fluoreto transmitido aos alimentos ou ao ar na forma de gases tóxicos. Além disso, em temperatura acima de 280ºC o PTFE sofre pirólese (degradação por ação de alta temperatura) e libera, com essa degradação térmica, mais de 15 gases tóxicos, que ocasionam a morte de aves. Até para humanos o risco de intoxicação é evidente com o uso prolongado em temperatura elevada. 

Desta forma, os pulmões das aves, muito sensíveis e peculiares, não estão preparados para absorver estes gases. Dependendo da quantidade ingerida, o resultado pode ser uma hemorragia pulmonar, levando o animal a sintomas como: dispneia, incoordenação, convulsão, fraqueza, chiado, depressão, comportamento ansioso e óbito. 

Ao perceber tais sintomas leve imediatamente a uma emergência veterinária! 

Caso isso não seja possível algumas recomendações podem ajudar: ar fresco imediatamente, administrar oxigênio, fluidoterapia, uso de antibiótico, corticoide e um diurético leve. 

Alguns medicamentos que podem ajudar: 

O mercepton - Que é um hepatoprotetor imunoestimulante que possui enzimas que atuam para aliviar o fígado em casos de intoxicação. 

O enterex - Que é o carvão ativado, muito importante em casos de intoxicação por ingestão de toxinas, e pectina que ajuda a aliviar a diarreia.

Renata Martins






The danger of Teflon


Polytetrafluoroethylene (PTFE)

Intoxications in poultry, such as parrots, parakeets, agapornes, ring necks and calopsitas, are more common than many people imagine, mainly because they are active and curious animals.

Thus, for one second of carelessness of the owner, animals can ingest, Inhel or absorb products (percutaneous route) suffering serious consequences because they are more fragile than mammals.

Teflon is a non-stick compound. It consists of fluorocarbon polymers, especially polytetrafluoroethylene (PTFE). It has been widely used due to great practicality in cleaning and for dispensing the use of fat in the preparation of some foods. In addition to avoiding that metallic compounds that constitute pots contaminat the food.

Some utensils, besides the pots can also have the Teflon in the composition. Examples are: iron clothes, sandwiches, hair planks, electric barbecue and blanket plates for barbecues, always check the composition before use near birds.

Another type of compound present in Teflon is perfluorooctanic acid (PFOA), is a product considered as possible carcinogenic and capable of causing congenital malformations in animals.

How intoxication occurs:

High temperatures (above 260 º C) for prolonged time can damage the Teflon, compromising the integrity of the coating and increasing the chance of having both PTFE and the fluoride component transmitted to food or air in the form of toxic gases. In addition, in temperature above 280 º C the PTFE suffers pirólesis (degradation by high temperature action) and releases, with this thermal degradation, more than 15 toxic gases, which cause the death of birds. Even for humans the risk of intoxication is evident with prolonged use at elevated temperature.

In this way, the lungs of birds, very sensitive and peculiar, are not prepared to absorb these gases. Depending on the amount ingested, the result may be a pulmonary hemorrhage, taking the animal to symptoms such as: dyspnea, incoordination, convulsion, weakness, wheezing, depression, anxious behavior and death.

By perceiving such symptoms immediately take a veterinary emergency!

If this is not possible some recommendations can help: Fresh air immediately, administer oxygen, fluid therapy, use of antibiotic, corticoid and a mild diuretic.

Some medications that can help:

The Mercepton - which is an immunostimulating hepatoprotector that has enzymes that act to relieve the liver in cases of intoxication.

The Enterex - that is activated charcoal, very important in cases of poisoning by ingestion of toxins, and pectin that helps to relieve diarrhea.

Responsabilidade na reprodução

 Responsabilidades humanas na reprodução de calopsitas

Antes de pensar em levar adiante a reprodução de um casal, colocar ninho e ter início a postura e o choco são necessários e importantes ter em mente alguns fatores para o bem estar e saúde dos “pais” e futuros “filhotes.

Manter este casal em local calmo e tranquilo sempre e evitar mexer no ninho neste período, exceto com o nascimento dos filhotes para realizar a limpeza do ninho que é de extrema importância.

1- Oferecer alimentação diferenciada e farta todos os dias;
2- Se utilizar vitaminas, sempre na parte da manhã;
3- Colocar um recipiente com água limpa e temperatura ambiente para ajudar a 
fêmea na postura e auxiliar o casal a umedecer os ovos para que o filhote tenha facilidade em romper a casca do ovo;
4- Oferecer alimentação farta para os pais alimentarem os filhotes, se estes perceberem escassez abandonam os filhotes ou os matam;
5- Nunca mexer no ninho ou oferecer qualquer fator de estresse ao casal, principalmente se forem pais pela primeira vez;
6- Após o nascimento dos filhotes a higiene do ninho deve ser impecável para evitar a proliferação de bactérias e os pais ingerirem e acabar alimentando os filhotes;
7- Trocar a maravalha com frequência, mantendo o ninho seguro e para evitar que os filhotes não tenham apoio, evitando assim problemas nas patas;
8- Observar se os pais estão alimentando corretamente os filhotes, caso não, neste caso retire o filhote mais velho e deixe os pais alimentarem os menores primeiro, recoloque o mais velho para que os pais alimentem. Observe;
9- Caso ainda não saiba como alimentar filhotes busque aprendizado antes;
10- Tenha sempre um pote de papa específico para psitacídeos, caso ocorra uma possível emergência estará prevenido não expondo o filhote a risco;
11- Tenha seringa especifíca para alimentação de filhotes (mais de 1), recipiente não metálico e colher;
12- Não compartilhe seringas de alimentação;
13- Esterilizar e limpar sempre todos os utensílios utilizados para alimentar cada um dos filhotes sempre após cada uso;
14- A partir de 45 dias o filhote já poderá aprender a se alimentar sozinho, nesta ocasião deixe também água filtrada e fervida sempre a disposição.

Parece exagero né?
Acredite, não é!

É um período muito desgastante para os pais e requer cuidados muito especiais.
Os filhotes são muito sensíveis e precisam dos pais e de você caso os pais faltem com seus deveres. E aí você diante do que eles precisam está preparado?

Caso não busque aprendizado e informações. São vidas, tão especiais quanto a nossa.

Se sim. Felicidades e parabéns!

Renata Martins


Human responsibilities in the reproduction of Cockatiels

Before thinking of carrying forward the reproduction of a couple, laying nest and starting posture and cuttlefish are necessary and important to keep in mind some factors for the welfare and health of "parents" and future "cubs. 

Keep this couple in quiet and quiet place always and avoid stirring in the nest in this period, except with the birth of the cubs to perform the cleaning of the nest that is of utmost importance.

1-offer differentiated and abundant food every day;
2-If you use vitamins, always in the morning;
3-place a container with clean water and ambient temperature to help the 
Female in posture and assist the couple to moisten the eggs so that the calf has ease in breaking the eggshell;
4-Provide enough food for parents to feed their cubs, if they perceive scarcity they abandon their cubs or kill them;
5-never stir in the nest or offer any stress factor to the couple, especially if they are parents for the first time;
6-After the birth of the puppies the hygiene of the nest must be impeccable to prevent the proliferation of bacteria and the parents ingest and end up feeding the cubs;
7-Change the wood shavings frequently, keeping the nest safe and to prevent the chicks have no support, thus avoiding problems in the paws;
8-Observe if the parents are feeding the puppies correctly, if not, in this case remove the older cub and let the parents feed the minors first, replace the oldest for the parents to feed. Note
9-If you still do not know how to feed puppies seek learning before;
10-always have a pot of Pope specific to psitacides, in case a possible emergency will be prevented not exposing the pup at risk;
11-Have a special syringe for feeding puppies (more than 1), non-metallic container and spoon;
12-do not share feed syringes;
13-sterilize and always clean all the utensils used to feed each of the puppies always after each use;
14-from 45 days the cub can already learn to feed alone, on this occasion also leave filtered water and boiled always the disposition.

Sounds like a stretch, huh?
Believe me, it's not!

It is a very exhausting period for parents and requires very special care.
The cubs are very sensitive and need their parents and you in case the parents fail with their duties. And then you before what they need is prepared?

If you do not seek learning and information. They're lives, as special as ours.


If so. Cheers and congratulations!

domingo, 30 de junho de 2019

Doenças Hepáticas

Esteja atento e não espere para buscar atendimento

Doenças hepáticas em aves

O fígado é um órgão muito importante para a manutenção da saúde das aves. São várias as suas funções, sendo que, entre outras, ele intervém na
digestão, ajuda na eliminação de toxinas e auxilia a metabolizar proteínas, gorduras e carboidratos.

Existem doenças que afetam este órgão especificamente, o fígado, podemos sugerir que ocorre um mau funcionamento no organismo que pode gerar uma queda imunológica. Assim, outra doença se manifesta em outro ponto do organismo desta ave, produzindo e tornando mais evidente as alterações hepáticas.

Nas aves geralmente os sintomas costumam ser imprecisos e gerais, que não indicam que o fígado está afetado. Requer conhecimento e sensibilidade do tutor para observar e informar ao médico veterinário, e do veterinário a realizar exames, procedimentos e tratamento.

Podemos observar como sintomas: Perda do apetite, apatia, diminuição do peso, fraqueza, diarreia, aumento da ingestão de água e com isso geralmente ocorre o aumento na produção de urina.

Quando o problema hepático está mais avançado aparece um sintoma bem específico, que pode nos ser a indicação de que existe a lesão no órgão:

- Os URATOS (a porção branca das fezes) surgem nas fezes com coloração verde ou amarela;
- Evidência de inflamação abdominal;
- Acumulo de líquido no abdomen;
- Alteração na coagulação do sangue;
- Hemorragias intestinais (sangue nas fezes);
- Problemas de amolecimento e crescimento excessivo do bico e das unhas.

Os sintomas podem passar totalmente despercebidos, principalmente se você não for bom observador. A doença quando evidente já pode ter alcançado um estágio muito avançado. Isto torna o diagnóstico e tratamento mais difíceis.

As doenças que afetam o fígado são classificadas como infecciosas ou não infecciosas.

CAUSAS INFECCIOSAS:

- Hepatite bacteriana: São muitas as bactérias que podem produzir uma lesão hepática, mas fundamentalmente são as bactérias intestinais (enterobactérias) as mais frequentes são: E. coli, Salmonela, Pasteurela, Pseudomonas, etc. Estes germes agem por si sós, ou então, agravando uma doença já existente (em uma queda na imunidade e/ou alteração na flora digestiva).

- Clamidiose: A psitacose, produzida pelo microorganismo Chlamydia psittaci. é responsável pela maioria das hepatites bacterianas que aparecem nos psitacídeos.

- Infecções virais: Existem vírus que podem atacar o fígado e/ou outros órgãos. Entre eles, o poliomavírus, adenovírus, coronavírus, reuvírus, serosite vírica aviaria, herpesvírus. 

Entre os últimos, está os responsáveis pela doença do Pacheco que afeta exclusivamente psitacídeos. De evolução fulminante e contágio rápido, causa grande mortalidade de células hepáticas.

O diagnóstico de uma infecção viral pode ser muito difícil, principalmente se levarmos em conta que se pode juntar com outras
doenças que irão mascarar o problema principal.

- Protozoários: Embora os protozoários vivam no aparelho digestivo, eles podem passar, em certo momento, para outros órgãos, entre eles o fígado.

- Atoxeplasmose: Doença causada por um parasita chamado Isospora serini. Trata-se de um coccídio. Pensou-se inicialmente que o pardal podia transmitir essa doença ao canário através da picada de ácaros transportados. 

Mais tarde foi demonstrado que o contágio dá-se somente via oral e que os atoxoplasmas do pardal não afetam o canário.

Ela afeta principalmente aves jovens de 2 a 9 meses de idade. Os sintomas são: penas eriçadas, debilidade, diarreia, dificuldade respiratória, problemas no sistema nervoso e morte. 

A mortalidade pode atingir a maior parte dos pássaros infectados.
Os passeriformes adultos, são geralmente, portadores assintomáticos que podem eliminar os parasitas nas fezes durante um longo período e contaminar assim os jovens se estiverem na mesma gaiola ou viveiro.

No final dos anos 80 na Inglaterra, um estudo apontava a possibilidade dos atoxoprasmas serem os responsáveis pela maioria dos casos de verdelhões (Carduelis chloris) afetados pelo “mal seco”.

Lesões características são aumento do tamanho do fígado (facilmente visível como uma mancha escura que aparece abaixo do esterno, na lateral direita e inflamação do intestino.
Os atoxoplasmas são muito resistentes às condições ambientais e não são destruídos pela maioria dos desinfetantes.

Atoxeplasmose é uma doença difícil de tratar, e requer terapia prolongada. Este problema também foi observado em outras passeriformes.

CAUSAS NÃO INFECCIOSAS:

- Hemocromatose= Em algumas espécies a alimentação excessivamente rica em ferro pode provocar uma alteração no metabolismo e acumulação exagerada deste mineral nas células hepáticas, provocando lesões irreparáveis das mesmas. Não se conhece a causa exata desta doença, possivelmente os fatores que predispõem o seu aparecimento sejam vários.

As aves com hemocromatose apresentam sintomas típicos: debilidade, dificuldade respiratória. acumulação de líquido no abdômen e aumento do tamanho do fígado.

- Lipidiose hepática= Conhecida como “Fígado Gordo”, é frequente em algumas espécies de aves. Trata-se de uma acumulação excessiva de gordura no fígado, que o torna amarelo. O começo costuma ser agudo, morrendo a ave sem chegar a perder peso.

As causas são várias:
- Dieta muito energética, geralmente na forma de carboidratos;
- Falta de exercício;
- Temperatura ambiente elevada;
- Alteração no funcionamento da glândula tiróide;

Para o tratamento aconselha-se o uso de dietas energéticas com suplementos de vitaminas (colina, vitaminas E e B12) e aminoácidos.

- Toxinas= Existem substancias que podem produzir lesões hepáticas: metais pesados, medicamentos, insecticidas, etc.

O excesso de vitaminas (hipervitaminose) pode interferir no funcionamento normal deste órgão.

O grau de intoxicação vem determinado pela quantidade de toxina ingerida, o estado nutricional da ave, doenças concomitantes, etc.

- Aflatoxitose= É uma doença produzida por substância tóxica chamada aflatoxina (produzida por certas espécies de fungos que podem crescer nos alimentos).
As aflatoxinas costumam produzir-se em condições de calor, escuro e umidade.
Além de prejudicar o fígado, podem produzir câncer, portanto, tenha muito cuidado no armazenamento e condições do alimento de seu ave.
O diagnóstico desta doença pode ser difícil, dada a grande quantidade de sintomas que podem aparecer e a complicação por infecções secundárias que mascaram o problema.

Diante destas informações lembro da importância do oferecimento de boa alimentação e bons hábitos alimentares. Uma dieta balanceada para cada espécie e observar necessidades especiais em determinados períodos de sua vida podem evitar problemas e excessos no organismo.

Espero que ajude!

Renata Martins

sábado, 18 de maio de 2019

Aconchego no frio

FRIO E AS CALOPSITAS


As temperaturas em alguns estados e cidades estão mais baixas do que o habitual e olha que o inverno nem chegou ainda. Observando isso resolvi pesquisar e passar algumas dicas de como aquecer as calopsitas e outras aves quando o clima estiver com a temperatura baixa.

- Observando se sua calopsita está sofrendo com o frio: ficam com penas eriçadas em um canto da gaiola, quieto demais e com as patas frias. Observando isso é a hora de aquecê-la. Mas não precisa de desespero. Normalmente, os pássaros ficam mais calmos no inverno e também podem passar por mudar as penas.

- Proteger a gaiola com um lençol ou manta, dependendo de quão frio o tempo estiver ajuda muito. Não tenha medo de cobrir a gaiola toda (desde que tenha espaço para circulação de ar), se a temperatura descer muito não tem problema: Além de se sentir protegida, as correntes de vento e ar frio não conseguirão atingir o ambiente em que elas estão, interior da gaiola;

- Coloque a gaiola longe das correntes de ar, em um local reservado e fácil de limpar.

- As plumas do pássaro funcionam como um casaco, mantendo as aves aquecidas, mas são vulneráveis aos ventos e quando ficam expostas a este precisam desprender muita energia corporal para se manter aquecida. Quando são aves que possuem alimentação escassa e de baixo valor nutricional pode ocorrer nestas horas manifestação de doenças escondidas ou incubadas no organismo dela.

- É uma época em que as calopsitas ficam com a imunidade mais baixa é um momento em que devemos ficar bem atentos as nossas calopsitas. Se faz acompanhamento com veterinário é uma boa hora de refazer alguns exames, caso não tenha veterinário observe atentamente e não hesite em buscar ajuda se observar algo errado.

- Evite colocar banheirinhas para banho nestes dias e épocas de frio, pode até serem colocadas, porém nos dias em que o sol esteja mais firme e por volta de meio dia, pois o sol está mais firme e forte neste horário.

• Evite os aquecedores elétricos que deixam o ar mais seco (utilize um recipiente com água para umidificar o ambiente se optar por este método) e o perigo de acidentes. Prefira lâmpadas aquecedoras, especialmente as de cerâmica, que geram calor, mas não iluminação. Coloque-as fora da gaiola, mas focadas para o local onde elas estejam. Assim, o animal poderá escolher entre zonas mais quentes e outras mais frescas no seu espaço. A grande questão é como utilizar estes meios em viveiros externos? Os aquecedores precisam de energia elétrica na maioria das vezes e deixar fiação exposta ou o uso de extensões, para eles é perigo de óbito enorme, neste caso o uso das lâmpadas é o mais indicado e seguro, requer observação independente se neste viveiro externo viverem aves ariscas ou mansas, são vidas.

- O uso de garrafas pets (Coca cola, água mineral ou mate e etc.) cheias com água morna (atenção a temperatura – risco de queimaduras) pode ser utilizado nas gaiolas e viveiros de chão, funcionam de forma bem eficaz mas tem que ficar trocando a água para que fique constantemente aquecida.

• Colocando toalhas molhadas ou copos d’água do lado de fora da gaiola ou viveiro você consegue driblar as quedas de umidade, use sempre água filtrada ou de origem confiável.

- Algumas pessoas aumentam o fornecimento de alimentos nas épocas mais frias, pois as aves desprendem muito mais energia corporal para se aquecerem, é válido, mas cabe o bom senso no oferecimento de alguns alimentos e evitar os excessos. Enriquecer a alimentação das aves e oferecer uma suplementação é muito bom, mas recomendo seguir a orientação de um médico veterinário.

- Nesta fase se tiver filhotes no ninho ainda é mais complicado, sem aquecimento adequado podem apresentar problemas incluindo ruptura dos sacos aéreos e os pais deixarem de alimentar os filhotes, se tiver vivendo este momento é extremamente importante observar diariamente.

- De forma alguma é recomendado o uso de roupinhas para aquecer as aves.

OBSERVAÇÕES IMPORTANTES!

Riscos dos aquecedores de ambiente! 

Os tutores tem que lembrar que: Apesar do frio, o ambiente tem que ficar VENTILADO (Ter circulação de ar)!

Os aquecedores elétricos ou a óleo queimam oxigênio e podem em alguns casos matar as aves por asfixia se o local estiver sem circulação de ar adequada! Muita gente ama lacrar os quartos e a casa no frio ( ainda mais em lugares muito frios) ! Os aquecedores são ótimos mas para quem tem muitas aves e sempre com o cuidado de observar a ventilação! 

Ajuda nestas observações da amiga Isabella Libardi.


Renata Martins

Jornal não é bom!

Jornal não é legal!

Mais uma vez insistimos nesta orientação.

Lembre se: Amor, higiene e boa alimentação são os pilares para se ter uma calopsita saudável e com vida longa.

Entendendo um pouco os males que o USO DO JORNAL pode causar

Como as intoxicações são processos patológicos causados por substâncias endógenas ou exógenas, caracterizado por desequilíbrio fisiológico, é importante entender o conceito de intoxicação exógena que tem como agente causador algo externo, para diferenciá-la da intoxicação endógena, que ocorre por meio de substâncias produzidas no próprio organismo, seja pelas toxinas de microrganismos infecciosos ou por perturbação metabólica / glandular (autointoxicação).
A intoxicação exógena pode ser definida como a consequência clínica e/ou bioquímicas da exposição a substâncias químicas encontradas no ambiente ou isoladas.

Como exemplo, dessas substâncias intoxicantes ambientais, podemos citar o ar, água, alimentos, plantas, jornais, revistas e animais peçonhentos ou venenosos. Por sua vez, temos como os principais representantes de substâncias isoladas os pesticidas, os medicamentos, produtos químicos industriais ou de uso domiciliar como os detergentes e desodorantes/aromatizantes de ambiente.
Sejamos conscientes, a composição dos jornais e revistas todos nós já sabemos. Inclusive que algumas editoras não utilizam mais a tinta a base de chumbo, mas por onde anda esse mesmo jornal até chegar a gaiola de sua ave?

A Intoxicação é uma condição seguida da administração de substâncias psicoativas e resulta em distúrbios no nível de consciência, cognição, percepção, julgamento, afeto ou comportamento, ou outra resposta ou função psicofisiológica. Os distúrbios são relatados aos efeitos farmacológicos e respostas à substâncias e os efeitos desaparecem com o decorrer do tempo, até a recuperação completa, exceto quando há lesões teciduais ou outras complicações.

Diante do que leram agora diferenciando os tipos de intoxicação, é bom entender que o uso de jornal no fundo de gaiolas não é recomendado não somente pelo chumbo e outros componentes contidos nele, mas também pela ação que sofre pelo tempo e ambiente. Isto não citando que até chegar ao leitor em questão, que depois coloca no fundo da gaiola de sua ave. Este mesmo jornal passou por tudo que é tipo de agente proliferador de bactérias que ao contato com agentes externos (umidade, fezes e restos alimentares) proliferam no ambiente.

A questão é que alguns processos de intoxicação levam anos até apresentar sintomas notáveis de comprometimento tornando o tratamento difícil.

Sejamos conscientes, a composição dos jornais e revistas todos nós já sabemos. Inclusive que algumas editoras não utilizam mais a tinta a base de chumbo, mas por onde anda esse mesmo jornal até chegar a gaiola de sua ave?


sábado, 11 de maio de 2019

Mamãe de calopsitas

Mamãe de Calopsitas também é mãe!

FELIZ DIA DAS MÃES!


Escolhendo a extrusada

Escolhendo a melhor extrusada

Antes de iniciar sua leitura gostaria de lembrar que o organismo de sua calopsita é único e não pode reagir bem a determinadas formulações e ingredientes, portanto ao introduzir novos alimentos observe atentamente as fezes dela e seu comportamento.

Espero que ajude!

Boa Leitura!


Sementes x Extrusadas 2

Sementes x Extrusadas 2

Neste post fazemos uma observação que achamos importante o tutor refletir. 

Espero que ajude!

Boa Leitura!


quarta-feira, 17 de abril de 2019

sábado, 13 de abril de 2019

A Grande dúvida - ORA PRO NÓBIS

Aves podem ou não utilizar?

“Ora-pro-nobis” na alimentação animal 

A Pereskia aculeata Mill, de nome popular “Ora-pro-nobis”, é uma planta da família das Cactáceas, conhecida por apresentar altos teores de proteína. Como apresenta alto valor proteico, pode ser utilizada como complementação alimentar na alimentação animal. Possui também grande quantidade de ferro, sendo utilizada como fonte de ferro e proteína bruta. Considerada uma poderosa planta para cura de muitas doenças, enriquecida de vitaminas e minerais, fonte de fibras e cálcio. 

Para nós que temos calopsitas ou outras aves consegui reunir algumas observações sobre o uso de ora pro nobis:

- Recomendo MODERAÇÃO por ser uma rica fonte de fibras (pode causar diarreia) e de cálcio (hipercalcemia): 

- EVITE EXCESSOS E OBSERVE PERÍODOS EM QUE O ORGANISMO DE SUA AVE REQUER UMA ATENÇÃO ESPECIAL (Ex: muda de penas, reprodução e na recuperação de alguma doença);

- Se já é oferecida uma alimentação diversificada e saudável estipule um período para o uso e inclusão dela na dieta de sua calopsita;

- Neste período observe as fezes e o comportamento com atenção. Não esqueça que no período de reprodução e choco as fezes tendem a ficar "mais volumosas"; 

- O consumo do chá desta planta tem alto teor de fibras, a ingestão ajuda no processo intestinal e digestivo;

- Ajuda na regeneração e recompõem a flora intestinal. Lembre se! Fique de olho nas fezes independente da forma de uso (Chá, in natura, extrato ou em pó);

- As folhas da planta são bastante nutritivas, além de possuírem um excelente efeito depurativo. O chá feito a partir dessa folhagem é indicado para tratar problemas inflamatórios;

- Pode ser uma grande aliada para problemas nos rins e no fígado;

O poder que as folhas de ora-pro-nóbis têm em purificar o organismo de suas toxinas e resíduos também está associado à prevenção de problemas. Estudos sobre o uso em animais ainda estão em avanço.




Espero ter ajudado!
Renata Martins
Rio de janeiro, 13 de Abril de 2019.

(Imgens google)